O ambiente na secretária estava de cortar a faca. Não é todos os dias que se discute um jogo desta importância naquele ambiente fechado e de trabalho.
A malta da Cruz de Cristo entrou em campo motivada, uma boa equipa organizada e com grandes valores desportivos. Mais a mais habituada como está a lidar com a pressão acrescida deste tipo de resoluções.
O jogo começou tenso e com poucos espaços de lado a lado. Os clips fechavam bem os caminhos da baliza dos pastéis de Belém e os agrafos a meio campo davam grande luta a equipa adversaria.Só na frente é que a Parker, estrela da equipa com laivos de individualista, não dava conta do recado como se esperava. As recentes noticias que a davam como vendida a uma secretaria de design italiano contribuíam para os assobios que se faziam sentir ao seu desempenho, vindos da bancada do arquivo morto, sócios fanáticos e que não perdoam erros.
Ao intervalo, e mesmo com o arbitro, o corrector, claramente a favor dos donos da melhor vista do Tejo da cidade de Lisboa, o empate ainda se mantinha. Preocupações acrescidas para o mister, um velho mata borrão desencantado das profundezas do armazém para orientar a equipa neste jogo decisivo.
A segunda parte começou com o extremo direito faber-castell a desperdiçar uma oportunidade clara de por os polvilhados com canela na frente do resultado. Mais assobios desta feita vindos do canto das facturas a pagamento.
Mas eis que a 5 minutos do fim, duma jogada construída pelo trinco Bic no meio do terreno, seguida de uma abertura magistral para um isolado bisturi acabado de entrar, resulta o tão esperado golo. Foi a euforia na secretária, post-its voaram pelos ares lápis Caran d'Ache pintaram tudo de cores vibrantes foi o delírio!
A malta da Cruz de Cristo entrou em campo motivada, uma boa equipa organizada e com grandes valores desportivos. Mais a mais habituada como está a lidar com a pressão acrescida deste tipo de resoluções.
O jogo começou tenso e com poucos espaços de lado a lado. Os clips fechavam bem os caminhos da baliza dos pastéis de Belém e os agrafos a meio campo davam grande luta a equipa adversaria.Só na frente é que a Parker, estrela da equipa com laivos de individualista, não dava conta do recado como se esperava. As recentes noticias que a davam como vendida a uma secretaria de design italiano contribuíam para os assobios que se faziam sentir ao seu desempenho, vindos da bancada do arquivo morto, sócios fanáticos e que não perdoam erros.
Ao intervalo, e mesmo com o arbitro, o corrector, claramente a favor dos donos da melhor vista do Tejo da cidade de Lisboa, o empate ainda se mantinha. Preocupações acrescidas para o mister, um velho mata borrão desencantado das profundezas do armazém para orientar a equipa neste jogo decisivo.
A segunda parte começou com o extremo direito faber-castell a desperdiçar uma oportunidade clara de por os polvilhados com canela na frente do resultado. Mais assobios desta feita vindos do canto das facturas a pagamento.
Mas eis que a 5 minutos do fim, duma jogada construída pelo trinco Bic no meio do terreno, seguida de uma abertura magistral para um isolado bisturi acabado de entrar, resulta o tão esperado golo. Foi a euforia na secretária, post-its voaram pelos ares lápis Caran d'Ache pintaram tudo de cores vibrantes foi o delírio!
Passados 4 minutos, o arbitro estava a favor não esquecer, soou o apito final. Mais uma grande vitória do Belenenses na secretária, não tão sofrida como as anteriores é certo mas o mérito está lá. Permanência assegurada mais uma vez num magistral jogo de burocracia.
Grande Belém!!!
ps: Post dedicado, com amizade, ao meu primo Chico, esse doente dos pastelinhos de Belém.
3 comments:
a sorte do Belém é que hoje em dia, com as informáticas, o material de escritório não se tem preparado conveniente para os jogos...
ainda assim a verdade é que para o ano temos Belém outra vez na primeira... lugar onde pertence por direito inato
Força Belém!
quanto a isto só posso dizer...somos enormes em qq campo!
muito bom D.P.V.!
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