DA (PSEUDO) GLÓRIA AO INFERNO

Confesso que tenho adiado a elaboração deste artigo. Mas agora já chega. Caros amigos, arrisco o seguinte:

Sócrates vão ser recordado como o carrasco deste País.

Lamentavelmente verifico que ao fim de três anos de maioria absoluta, com um Presidente da República abençoado, sem eleições intercalares, este bando de pardais vai deixar o País à beira da ruptura.

Pergunto-me todos os dias como é possível.

Como é possível não ter o défice controlado? Se colocassem as taxas iguais às que encontraram, neste momento tínhamos um défice de 6 %.

Como é possível dizer que criámos 150000 novos postos de trabalho (subentende-se que seriam para baixar o desemprego) e o desemprego sobe em flecha.

Como é possível aprovar um orçamento há um mês, e passado este curto período de tempo, o défice está mal estimado, o crescimento está sobreavaliado, os aumentos salariais demagógicos fora de tempo. Como é possível, passado este simples mês ter necessidade de rectificar aquilo que está aprovado?

Como é possível ter uma dívida externa de 444 000 000 000 €? Sim leram bem, quatrocentos e quarenta e quatro mil milhões de euros. E sabem que mais, numa simples hora têm que somar 2 000 000 (dois milhões) ao gigante número acima citado.

Como é possível no meio desta falência geral (inclusivé do Estado) aprovar ajudas à banca que obtiveram a módica quantia de 1000 000 000 € nos primeiros 6 meses do ano!!!???

Como é possível avançar com obras de milhares de milhões de euros, sem que nenhuma delas tenha um retorno possitivo a médio prazo. A não ser claro para os Coelhones deste País.

Como é possível a despesa fixa do Estado estar igual à que encontraram?

A única coisa que neste momento me parece a melhor opção para este país é o seguinte:

Tenham filhos. Muitos filhos. Comecem a procriar como se não houvesse amanhã.

Precisamos urgentemente de malta para pagar a factura.

Boas festas.