"Exmo. Sr. Presidente da CME
Caro Dr. José Ernesto
Vivo actualmente num Concelho economicamente quase inactivo, socialmente quase insustentado e com a sua bem marcada identidade patrimonial e cultural, em risco…
Tenho andado nos últimos anos a ver “passar os aviões”, “enrolado nas rotundas”, perdido no trânsito caótico e “animado culturalmente” de quando em vez por um ou outro evento de cariz pimbo-promocional…
A minha satisfação ao nível cultural, não é possível nem a insatisfação é atenuada, por uma boa sessão de cinema ou por uma boa acção teatral, pura e simplesmente porque Évora não possui uma sala de espectáculos a funcionar condignamente…
Se porventura os meus hábitos de leitura passassem pelas Bibliotecas, teria que esperar até que a prometida “nova Biblioteca Municipal” fosse uma realidade, para os satisfazer…
Por outro lado, a compensação para o quadro apresentado, não pode ser obtida por mim, pelos meus filhos e pela população em geral, na prática desportiva nem sequer no lazer, pela falta de infra-estruturas municipais, as mesmas que faltam também na área do desporto espectáculo e que privam Évora de acolher eventos de âmbito nacional e internacional, com interesse não só na vertente desportiva, como também na dinamização do comércio e turismo regionais…
Évora não se distingue ainda, pela realização de grandes certames na área do comércio, da indústria, da agricultura, do turismo, etc., porque lhe falta um Parque de Feiras e Exposições, e é “obrigatoriamente” preterida para a realização de grandes eventos culturais e científicos porque não possui um “Fórum” capaz para suportar os mesmos…
Sr. Presidente:
Eu e todos os Eborenses, temos sido obrigados a suportar tudo isto como bons Alentejanos, com uma paciência de monges…
Com o mesmo espírito Alentejano, fomos educados a entender a água como um elemento essencial à vida e um factor limitante para muitas das nossas actividades, nestas condições climáticas de características Mediterrâneas. Com estas condicionantes, temos sido até mesmo já forçados a utilizar a própria água de consumo doméstico de forma racionada, em períodos de seca.
O que não estávamos era preparados Sr. Presidente, para sermos privados dessa mesma água, num início de Inverno com precipitação acima da média e com as albufeiras e barragens quase ou mesmo no limite das suas capacidades de armazenamento, isto apesar da CME ter promovido com alguma antecipação a “Feira do Perfume”…
Devo dizer-lhe Sr. Presidente que na passada Quarta-Feira, lavei-me por baixo, à semelhança do resto do pessoal lá em casa e quanto ao “fazer”…”fiz” a campo. “Fazer” a campo permite desfrutar de um ar saudável enquanto “fazemos” e o campo agradece pois há reciclagem de nutrientes e contributo para os baixos teores de matéria orgânica dos nossos solos. Não considero portanto uma prática chocante e às vezes…tem que ser… e o ter que ser Sr. Presidente, tem muita força…
Ou seja, não me senti nem ao nível pessoal nem profissional muito prejudicado pelo facto de Évora ter estado privada de “águas correntes” da rede pública, durante cerca de 24 horas no início do ano de 2010…O mesmo não dirão seguramente, aqueles que com crianças ou idosos, com doentes por vezes acamados etc. em casa, ou aqueles que dependem da água da rede pública para a sua actividade profissional, ao terem sido confrontados pela calada da noite ou nas primeiras horas da madrugada, com o corte inesperado, súbito e demorado, no abastecimento da mesma. Não posso imaginar os transtornos por eles sofridos mas imagino que, um aviso prévio da eventualidade do corte no abastecimento de água, em muito teria atenuado os seus problemas.
Recordo-me de, no início dos anos 80 e em pleno Verão, Évora ter sido temporariamente abastecida de água, somente alguns dias por semana e apenas durante algumas horas por dia. Mesmo sem a existência da Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC) e sem os meios de comunicação hoje existentes, a população foi previamente avisada através de panfletos porta a porta, adoptou as suas estratégias e contornou o problema… Estávamos então no Verão de um ano particularmente seco, as infra-estruturas de armazenamento e tratamento de água eram insuficientes e não existia ainda a gestão especializada das águas pela empresa Águas do Centro Alentejo…
Não estranhe, portanto, a minha indignação Sr. Presidente…
Ao longo do dia fui entretanto escutando as “últimas” relacionadas com o assunto… A cheia…? A enxurrada…? O levantamento dos sedimentos, o turbilhão e…o milagre da multiplicação dos iões…
O comunicado da Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC), não me esclarecendo minimamente, permitiu no entanto que eu me tivesse assegurado que alguns dos conceitos que me foram ensinados nas áreas da Física, da Química, da Agronomia, da Ecologia, e do Ambiente, permanecem correctos apesar das “fortes chuvas dos últimos dias”… O comunicado da CMPC ao alertar “no entanto, para o facto de que se a chuva continuar a cair na região com intensidade e os parâmetros de qualidade da água vierem a ser novamente alterados poderão ocorrer novos cortes no abastecimento”, oferece a todos nós Eborenses, uma arma que até agora não esteve disponível… Deixa-nos entretanto no ar uma série de dúvidas tais como, o que será “chover com intensidade”, ou qual a quantidade de chuva que fará alterar os parâmetros de qualidade da água, susceptível de provocar o corte no abastecimento e tenho cá para mim que, levantar-me aos saltinhos da cama para a casa de banho com a “excitação” de descobrir se vou para a banheira ou para o bidé, me incomodará a curto prazo…
Desta forma, o executivo da CME deixou assim clara, toda a sua incapacidade para responder aos problemas concretos do Concelho, agora também numa matéria que se prende com o assegurar de necessidades básicas da população, como o abastecimento público do bem essencial que é a água. Se alguém tinha dúvidas, ficou agora demonstrada toda a superficialidade e demagogia evidenciada pelo então candidato Dr. Ernesto quando exibindo um cano deteriorado, em campanha, prometeu resolver o problema do abastecimento de água com qualidade ao Concelho…
Não nos valeu também de nada a tentativa de explicação para os factos, da Sra. Presidente da Administração da Região Hidrográfica do Alentejo que ao deixar-se retratar para o “Diário do Sul” com a Sra. Governadora Civil disse, estarem os mesmos relacionados claro está… com “chuva forte e práticas ambientais menos correctas, que possam ter havido no passado, levaram a esta situação”… Nada de novo portanto, a não ser o ter perfeito conhecimento à data, da existência de “algumas lamas” na envolvente da albufeira e que “era já intenção de todos nós promover a limpeza da albufeira”… o que já não será pouco… Assim, sabendo todos nós que as ditas lamas não fazem naturalmente parte da ecologia do lago, o que os Eborenses gostariam de saber da Sra. Presidente da ARHA, acompanhada ou não no retrato pela Sra. Governadora Civil, é o que é que este Organismo, cuja existência é para a maior parte deles desconhecida, tentou fazer ou fez para que esta situação não tivesse ocorrido e sobretudo, o que é que em matéria de Administração da Região Hidrográfica do Alentejo, pretende fazer para que no futuro, situações semelhantes não se voltem a repetir?
Para mal da nossa qualidade de vida, ficou desta forma demonstrado também que a qualidade da água que chega às torneiras, vai muito para além das condutas e também da própria albufeira e tratamentos a jusante da mesma, como por desconhecimento ou má fé nos querem fazer crer. A descuidada e limitada visão do problema foi a responsável pelo que se passou e também pela forte possibilidade de reincidência do fenómeno para o futuro e sempre que “chover com intensidade”…
Entretanto, o não equacionar do problema para além dos limites da albufeira não analisando todas as suas envolventes (ordenamento do território, sustentabilidade no uso e na ocupação cultural dos solos, etc., etc., incluídos), deixa-nos extremamente preocupados com a qualidade da água para o futuro próximo também porque, convencer os Padres das nossas freguesias e o Deus da nossa fé que agora as preces terão como objectivo, não a necessidade de chuva mas sim a sua ausência, parece-me tarefa muito para além do difícil…
Não quero acreditar na profecia de um amigo meu de fora do Concelho que em tom jocoso me alertou “muda-te, porque a excelência desse executivo que corta a água do abastecimento público em época de abundância, ainda é capaz de cortar também o “abastecimento” do vinho numa região com elevada produção.” É claro que não me vou mudar até porque, quando os resultados não aparecem, é muito mais fácil mudar o treinador… A falta de vinho sendo um incómodo não seria também o mal maior… O que eu, Eborense, temo, é que por este andar outros bens e serviços essenciais para a nossa qualidade de vida nos venham a faltar sem que a Comissão Municipal de Protecção Civil se aperceba e nos dê um alerta, como desta vez aconteceu…
Não votei em si Sr. Presidente mas também não ganhei nada com isso porque sofro na mesma as consequências… Mesmo que tivesse votado, ter-lhe-ia atribuído apenas o meu voto de confiança e infelizmente a maioria relativa da qual V. Exa. dispõe para a governação, também não lhe conferiu capacidade para tornar o Concelho de Évora, com o seu património e cultura preservados e promovidos, economicamente activo, ambiental e socialmente sustentado e com índices de qualidade de vida atractivos.
Sendo assim e como não aceito que a existência dos joelhos possa impedir alguém de correr, volto atrás no que escrevi e repito que…
“o ter que ser, Sr. Presidente, tem muita força…”.
Respeitosos cumprimentos
Ricardo Freixial,
Janeiro de 2010
(recebido por e-mail)
NR: "Agradeço o envio do vosso texto, mas efectivamente, por dificuldades de "espaço" não é oportuno a publicação do mesmo". Foi com esta resposta diplomática, que alguém se escusou a publicar esta Carta Aberta ao Presidente da CME. Como nos parece que a "carta" exprime um ponto de vista actual e oportuno, agradecemos ao autor o envio do texto e, como não nos falta “espaço”, resolvemos publicar, para conhecimento dos interessados."
Caro Dr. José Ernesto
Vivo actualmente num Concelho economicamente quase inactivo, socialmente quase insustentado e com a sua bem marcada identidade patrimonial e cultural, em risco…
Tenho andado nos últimos anos a ver “passar os aviões”, “enrolado nas rotundas”, perdido no trânsito caótico e “animado culturalmente” de quando em vez por um ou outro evento de cariz pimbo-promocional…
A minha satisfação ao nível cultural, não é possível nem a insatisfação é atenuada, por uma boa sessão de cinema ou por uma boa acção teatral, pura e simplesmente porque Évora não possui uma sala de espectáculos a funcionar condignamente…
Se porventura os meus hábitos de leitura passassem pelas Bibliotecas, teria que esperar até que a prometida “nova Biblioteca Municipal” fosse uma realidade, para os satisfazer…
Por outro lado, a compensação para o quadro apresentado, não pode ser obtida por mim, pelos meus filhos e pela população em geral, na prática desportiva nem sequer no lazer, pela falta de infra-estruturas municipais, as mesmas que faltam também na área do desporto espectáculo e que privam Évora de acolher eventos de âmbito nacional e internacional, com interesse não só na vertente desportiva, como também na dinamização do comércio e turismo regionais…
Évora não se distingue ainda, pela realização de grandes certames na área do comércio, da indústria, da agricultura, do turismo, etc., porque lhe falta um Parque de Feiras e Exposições, e é “obrigatoriamente” preterida para a realização de grandes eventos culturais e científicos porque não possui um “Fórum” capaz para suportar os mesmos…
Sr. Presidente:
Eu e todos os Eborenses, temos sido obrigados a suportar tudo isto como bons Alentejanos, com uma paciência de monges…
Com o mesmo espírito Alentejano, fomos educados a entender a água como um elemento essencial à vida e um factor limitante para muitas das nossas actividades, nestas condições climáticas de características Mediterrâneas. Com estas condicionantes, temos sido até mesmo já forçados a utilizar a própria água de consumo doméstico de forma racionada, em períodos de seca.
O que não estávamos era preparados Sr. Presidente, para sermos privados dessa mesma água, num início de Inverno com precipitação acima da média e com as albufeiras e barragens quase ou mesmo no limite das suas capacidades de armazenamento, isto apesar da CME ter promovido com alguma antecipação a “Feira do Perfume”…
Devo dizer-lhe Sr. Presidente que na passada Quarta-Feira, lavei-me por baixo, à semelhança do resto do pessoal lá em casa e quanto ao “fazer”…”fiz” a campo. “Fazer” a campo permite desfrutar de um ar saudável enquanto “fazemos” e o campo agradece pois há reciclagem de nutrientes e contributo para os baixos teores de matéria orgânica dos nossos solos. Não considero portanto uma prática chocante e às vezes…tem que ser… e o ter que ser Sr. Presidente, tem muita força…
Ou seja, não me senti nem ao nível pessoal nem profissional muito prejudicado pelo facto de Évora ter estado privada de “águas correntes” da rede pública, durante cerca de 24 horas no início do ano de 2010…O mesmo não dirão seguramente, aqueles que com crianças ou idosos, com doentes por vezes acamados etc. em casa, ou aqueles que dependem da água da rede pública para a sua actividade profissional, ao terem sido confrontados pela calada da noite ou nas primeiras horas da madrugada, com o corte inesperado, súbito e demorado, no abastecimento da mesma. Não posso imaginar os transtornos por eles sofridos mas imagino que, um aviso prévio da eventualidade do corte no abastecimento de água, em muito teria atenuado os seus problemas.
Recordo-me de, no início dos anos 80 e em pleno Verão, Évora ter sido temporariamente abastecida de água, somente alguns dias por semana e apenas durante algumas horas por dia. Mesmo sem a existência da Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC) e sem os meios de comunicação hoje existentes, a população foi previamente avisada através de panfletos porta a porta, adoptou as suas estratégias e contornou o problema… Estávamos então no Verão de um ano particularmente seco, as infra-estruturas de armazenamento e tratamento de água eram insuficientes e não existia ainda a gestão especializada das águas pela empresa Águas do Centro Alentejo…
Não estranhe, portanto, a minha indignação Sr. Presidente…
Ao longo do dia fui entretanto escutando as “últimas” relacionadas com o assunto… A cheia…? A enxurrada…? O levantamento dos sedimentos, o turbilhão e…o milagre da multiplicação dos iões…
O comunicado da Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC), não me esclarecendo minimamente, permitiu no entanto que eu me tivesse assegurado que alguns dos conceitos que me foram ensinados nas áreas da Física, da Química, da Agronomia, da Ecologia, e do Ambiente, permanecem correctos apesar das “fortes chuvas dos últimos dias”… O comunicado da CMPC ao alertar “no entanto, para o facto de que se a chuva continuar a cair na região com intensidade e os parâmetros de qualidade da água vierem a ser novamente alterados poderão ocorrer novos cortes no abastecimento”, oferece a todos nós Eborenses, uma arma que até agora não esteve disponível… Deixa-nos entretanto no ar uma série de dúvidas tais como, o que será “chover com intensidade”, ou qual a quantidade de chuva que fará alterar os parâmetros de qualidade da água, susceptível de provocar o corte no abastecimento e tenho cá para mim que, levantar-me aos saltinhos da cama para a casa de banho com a “excitação” de descobrir se vou para a banheira ou para o bidé, me incomodará a curto prazo…
Desta forma, o executivo da CME deixou assim clara, toda a sua incapacidade para responder aos problemas concretos do Concelho, agora também numa matéria que se prende com o assegurar de necessidades básicas da população, como o abastecimento público do bem essencial que é a água. Se alguém tinha dúvidas, ficou agora demonstrada toda a superficialidade e demagogia evidenciada pelo então candidato Dr. Ernesto quando exibindo um cano deteriorado, em campanha, prometeu resolver o problema do abastecimento de água com qualidade ao Concelho…
Não nos valeu também de nada a tentativa de explicação para os factos, da Sra. Presidente da Administração da Região Hidrográfica do Alentejo que ao deixar-se retratar para o “Diário do Sul” com a Sra. Governadora Civil disse, estarem os mesmos relacionados claro está… com “chuva forte e práticas ambientais menos correctas, que possam ter havido no passado, levaram a esta situação”… Nada de novo portanto, a não ser o ter perfeito conhecimento à data, da existência de “algumas lamas” na envolvente da albufeira e que “era já intenção de todos nós promover a limpeza da albufeira”… o que já não será pouco… Assim, sabendo todos nós que as ditas lamas não fazem naturalmente parte da ecologia do lago, o que os Eborenses gostariam de saber da Sra. Presidente da ARHA, acompanhada ou não no retrato pela Sra. Governadora Civil, é o que é que este Organismo, cuja existência é para a maior parte deles desconhecida, tentou fazer ou fez para que esta situação não tivesse ocorrido e sobretudo, o que é que em matéria de Administração da Região Hidrográfica do Alentejo, pretende fazer para que no futuro, situações semelhantes não se voltem a repetir?
Para mal da nossa qualidade de vida, ficou desta forma demonstrado também que a qualidade da água que chega às torneiras, vai muito para além das condutas e também da própria albufeira e tratamentos a jusante da mesma, como por desconhecimento ou má fé nos querem fazer crer. A descuidada e limitada visão do problema foi a responsável pelo que se passou e também pela forte possibilidade de reincidência do fenómeno para o futuro e sempre que “chover com intensidade”…
Entretanto, o não equacionar do problema para além dos limites da albufeira não analisando todas as suas envolventes (ordenamento do território, sustentabilidade no uso e na ocupação cultural dos solos, etc., etc., incluídos), deixa-nos extremamente preocupados com a qualidade da água para o futuro próximo também porque, convencer os Padres das nossas freguesias e o Deus da nossa fé que agora as preces terão como objectivo, não a necessidade de chuva mas sim a sua ausência, parece-me tarefa muito para além do difícil…
Não quero acreditar na profecia de um amigo meu de fora do Concelho que em tom jocoso me alertou “muda-te, porque a excelência desse executivo que corta a água do abastecimento público em época de abundância, ainda é capaz de cortar também o “abastecimento” do vinho numa região com elevada produção.” É claro que não me vou mudar até porque, quando os resultados não aparecem, é muito mais fácil mudar o treinador… A falta de vinho sendo um incómodo não seria também o mal maior… O que eu, Eborense, temo, é que por este andar outros bens e serviços essenciais para a nossa qualidade de vida nos venham a faltar sem que a Comissão Municipal de Protecção Civil se aperceba e nos dê um alerta, como desta vez aconteceu…
Não votei em si Sr. Presidente mas também não ganhei nada com isso porque sofro na mesma as consequências… Mesmo que tivesse votado, ter-lhe-ia atribuído apenas o meu voto de confiança e infelizmente a maioria relativa da qual V. Exa. dispõe para a governação, também não lhe conferiu capacidade para tornar o Concelho de Évora, com o seu património e cultura preservados e promovidos, economicamente activo, ambiental e socialmente sustentado e com índices de qualidade de vida atractivos.
Sendo assim e como não aceito que a existência dos joelhos possa impedir alguém de correr, volto atrás no que escrevi e repito que…
“o ter que ser, Sr. Presidente, tem muita força…”.
Respeitosos cumprimentos
Ricardo Freixial,
Janeiro de 2010
(recebido por e-mail)
NR: "Agradeço o envio do vosso texto, mas efectivamente, por dificuldades de "espaço" não é oportuno a publicação do mesmo". Foi com esta resposta diplomática, que alguém se escusou a publicar esta Carta Aberta ao Presidente da CME. Como nos parece que a "carta" exprime um ponto de vista actual e oportuno, agradecemos ao autor o envio do texto e, como não nos falta “espaço”, resolvemos publicar, para conhecimento dos interessados."
7 comments:
De facto Évora está muito mal servida com estes Socialistas incompetentes...
Não caiam no erro de atacar o José Ernesto. É isso que ele e o PS querem. Para poderem lançar um novo candidato da renovação, uma vez que JEO já não se pode recandidatar.
Anonymous essa de não atacar o José Ernesto é uma treta o tipo é muito mau, mas ainda pior é a cambada de assessores e vices que ele tem, a isto não está imune o Governo Civil e os média que passam a vida a comer dos dinheiros públicos.
Cambada de chulos
dracus o rei do copy/paste.ao menos não dá erros de palmatória.valha-nos isso.
Dracus o povo é amigo e está contigo.
Ao contrário da besta anterior que não gosta de algumas verdades.
E cuja pontuação, tout cours, é inexistente.
O complexo de Édipo é de facto marcante.
E já agora para o Saramago, não é Dracus é Draco.
Seu normal pós 8 Janeiro 2010.
DA-LHE BIFE!!!! mostra como é que é!!!
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