![[in]direita](http://4.bp.blogspot.com/_VjYPmu2JpyE/SE-oSL6-zoI/AAAAAAAAAWc/FL1WCxD4J5s/S1600-R/m%C3%A3o+direita.gif)
Para surpresa geral (ou, se calhar, foi só minha), o Dr. Luís Filipe Menezes demitiu-se ontem à noite.
Imediatamente se perfilaram alguns potenciais sucessores - Aguiar Branco e Passos Coelho.
Não obstante, parece-me que o mais provável é Filipe Menezes suceder a Filipe Menezes.
Não obstante, parece-me que o mais provável é Filipe Menezes suceder a Filipe Menezes.
De qualquer forma, eu cá digo o seguinte:
Ou esta é a Senhora que se segue, ou então mais vale estarem quietos!
2 comments:
estou contigo, ou vai esta senhora ou então e só paisagem, esta talvez tire a maioria ao PS.
Devo dizer que os acontecimentos de ontem, apenas me surpreenderam pela coragem de Luís Filipe Menezes, de quem nem sou nada admirador. Se foi coragem ou estratégia, isso veremos nos próximos dias.
O PSD sempre foi o partido mais português de Portugal. Sem os tiques de autoridade moral que o PS reclama como "garante da democracia portuguesa", é o PSD que está associado a uma imagem de um Portugal forte, empreendedor e capaz. Ou seja, o PSD foi o melhor que Abril nos trouxe. Apesar de pouco ideológico, assenta as suas politicas de forma sustentada na social-democracia, que juntamente com a democracia-cristã, foi a corrente que impulsionou a Europa do pós guerra e a tornou próspera.
Portugal atravessa hoje a sua maior crise de identidade de sempre, tal como o PSD. Estas constatações não estão de forma nenhuma desconectadas. Portugal e o PSD sempre caminharam de mãos dadas. Por isso, é que interessa ao país um partido estável algo que, com excepção da dinastia de Durão, não acontece desde a saída de Cavaco da liderança. Parece que o partido ficou órfão desde então.
Entre os nomes falados, confesso que um regresso de Mendes não me desagradava, mas Manuela Ferreira Leite e Pedro Aguiar Branco tornaram-se nomes seguros no partido, especialmente a primeira que chegou onde chegou sem leis da Paridade ou outras tretas parecidas. Em relação a Marcelo, talvez tenha mais vocação para moderar, ou seja, para dentro de 10 anos, suceder a Cavaco.
Se nenhum destes avançar também pode ser, que tal como naquela manhã de Junho de 1985, alguém tenha um carro novo para fazer a rodagem e possa tirar Portugal e o PSD do poço onde se encontram. Isto sem que haja distinção entre bases e notáveis: todos são militantes e devem trabalhar em proximidade, por um futuro melhor.
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