Friday, July 17, 2009

Incompetência ou compadrio?




«Foi um negócio ruinoso para o Estado», que «só serviu os interesses do promotor», confirmou uma fonte do Tribunal de Contas, sobre as conclusões desta auditoria.
Segundo soube o SOL, as respostas enviadas ao Tribunal pelo Governo e pela APL, para efeitos de contraditório, apenas reforçaram as conclusões negativas dos conselheiros da 2.ª secção. E, em alguns casos, até aumentaram a sua desconfiança relativamente às consequências deste contrato para os interesses do Estado.
Um dos principais problemas colocados pelos juízes do TC prende-se com o facto de não ter sido realizado concurso público para alargar o prazo desta concessão de exploração de um serviço público. O Governo optou pelo ajuste directo à Liscont, alegando que esta empresa privada faria, a suas expensas, as obras de alargamento do terminal de Alcântara, para permitir que, a prazo, o movimento de contentores atingisse o milhão por ano.
O modelo financeiro e as projecções comerciais em que assenta todo o negócio são também duramente questionadas pelo Tribunal de Contas. "

Se tivermos em conta que a Liscont pertence ao Grupo Mota-Engil e que o presidente executivo deste grupo é o Sr. Jorge Coelho, podemos desconfiar da bondade da decisão! Ou diria melhor, de duas uma: houve incompetência ou negligência grosseira neste processo por parte do Estado; ou então estamos perante mais um caso de compadrio ou favorecimento de "amigos"!

1 comment:

Anonymous said...

inocencia os tomates!!!
o que percebe o coelho de obras?
Fodasse e tao obvio que ate chateia, raio de pais de burros que se deixam comer por esta corja de gatunos.
Uns a mamar e outros a penar