Por email, verdades que vale a pena ler e reler...
"24 de Abril de 1974.
Se se pretender ser honesto, não pode dizer-se que tenha havido um único período a seguir ao 25 de Abril em que a economia, a sociedade, a moral, o bem-estar dos cidadãos, etc., tenha melhorado relativamente ao estado em que se encontrava à data de 24 de Abril de 1974.
De facto, a revolução de há 35 anos, trouxe esperanças aos incautos e aos oportunistas, ao falar das "mais amplas liberdades", da "longa noite fascista", do "isolamento nacional relativamente ao estrangeiro", que era falso. A realidade, veio justamente a provar o contrário. Portugal passou a ser, de Nação independente que era, uma espécie de amálgama de disparates e crimes que se têm vindo a desenvolver com mais descaro nos últimos tempos, e comandada pelos interesses de alguns, Portugueses ou não.
Abril trouxe a Portugal o descalabro económico, a droga, a insegurança, a amoralidade social, a corrupção na sua faceta mais descarada e impune.
Basta consultar os indicadores económicos e sociais, para constatar que regredimos aos tempos em que os militares decidiram chamar Oliveira Salazar em nome da salvação nacional, pois que os Republicanos haviam deixado a Pátria destroçada. Enfim, regredimos aos tempos em que a Maçonaria mandava, como hoje, em Portugal.
Deitaram-se fora 48 anos de paz e progresso, não obstante a guerra controlada que se travava no ultramar contra os terroristas a soldo de Moscovo e de outras potências e interesses inconfessáveis.
Perguntar-se-á então: para que serviu o 25 de Abril de 1974? E a resposta é simples: numa primeira fase para fazer a criminosa descolonização, e para perpetrar o roubo das Nacionalizações, abrindo espaço ao crescimento do comunismo, na Metrópole e no Ultramar. Numa segunda fase, para criar aquilo a que chamaria de regime da oligarquia desonesta mais ou menos soarista, que destroi em proveito próprio esta pátria secular.
Hoje ninguém consegue contradizer que a descolonização foi uma tragédia para o Portugal continental e para os territórios que vieram a ser independentes, que as nacionalizações apenas serviram para destruir o tecido económico nacional, que o divórcio apenas serviu para o início pensado da descridibilização da secular instituição chamada de família, que o aborto foi o expoente máximo dos princípios homicidas e cobardes dos governantes do sistema, ao permitir a matança dos inocentes, que por inércia do sistema, a pedofilia é um acto sem castigo, e quem sabe se qualquer dia enaltecido, com a eutanásia, e a poligamia, entre outros nojos sociais.
Antes de 1974 circulava-se em paz noite e dia pelas ruas de Lisboa, como pelas de Luanda ou de Lourenço Marques, entre muitas outras. Hoje só um inconsciente destemido se passeia tranquilamente de noite ( e às vezes de dia) por essas mesmas cidades. O crime aumentou a uma escala assustadora. E quer se queira quer não, muito desse crime tem ligações directas ou indirectas, como se constata ao ler os jornais, não só à miséria em que vivem muitos seres em Portugal, mas também aos lobbys políticos e do futebol, que muitas vezes se confundem. Portugal como que se decide hoje em prostíbulos.
Quer isto dizer que o 25 de Abril foi uma data que nada de original nem bondoso trouxe ao Povo Português; antes, importou cirurgicamente tudo aquilo que havia de mau pelo Mundo, a Ocidente e a Oriente. Acabou-se com a chamada "Censura" do Estado Novo, para termos agora num Estado dito Democrático, a descarada Censura Socrática, que a todos quer calar, desde que tentem pôr a nu a vigarice que nos impõem para seu belo proveito.
Portugal é hoje um dos países mais atrasados do Mundo Ocidental, com mais insegurança, em vésperas de muito provavelmente vir a ser vítima das bombas da ETA, com um tecido social criminosamente destruído, e com uma economia quasi irremediavelmente morta.
Quem ganhou afinal com este estado de coisas? Para o saber, basta ver quem tem bom nível de vida em Portugal, apesar da enorme crise que vivemos, quem tem poder, quem são os "homens de sucesso" da nossa Pátria. Que automóveis têm comprados (com o nosso dinheiro) os "homens do poder", quanto gastam, qual o luxo que se vive na Assembleia da República, sem qualquer tipo de pejo. Quem ganhou com o 25 de Abril, foram quase todos, senão todos aqueles que se inscreveram nos partidos políticos, que nada mais fazem do que partir (como a própria palavra o diz) a Nação.
Os militares, passaram de heróis a acomodados poltrões que entre negócios e boa vida, optaram por morrer na cama, em vez de morrer na defesa da Pátria.
Os actuais "empresários" de sucesso, são na sua maioria aqueles que contribuiram para a criação deste insustentável polvo que nos circunda. A economia Portuguesa vivia, antes do 25 de abril, fundada nos pequenos empresários, e nos grandes grupos industriais, quase todos com uma obra social aceitável. Nos nossos dias, os empresários de sucesso, ou estão directamente ligados aos Partidos Políticos, ou são os senhores Belmiros e Amorims que cresceram todos sabemos como.
O poder, é constituído por um bando de descarados que dele se servem para enriquecerem e moverem as suas influências de uma forma descarada, são os Senhores Pinto de Sousa a que temos direito, ou os senhores Passos Coelhos a servirem de sombra a negócios inconfessáveis de Ângelos Correia e outros. A porcaria é toda a mesma.
Vivemos actualmente num país descastado, onde parece ser mais valorizado ser "Gay" do que ser viril, onde parece ser mais valorizado ser um político ou gestor corrupto, do que um cidadão honesto e trabalhador.
A segurança social não funciona; a saúde, é para os ricos; as reformas estão em perigo, se bem que haja senhores como por exemplo essa inteligência chamada de Mira Amaral, que colecciona cargos, vencimentos e reformas, e que em tempos terá dito em público que tinha como sonho ter um Porsche e uma casa na Quinta da Marinha... que parece que já possui.
Querem aumentar os Impostos, não sabendo economizar, o que significa que todo e qualquer montante que pagamos ao estado, se perde nos bolsos ou nas mordomias de um dos "nossos" homens da oligarquia dominante. Parece que não vale a pena trabalhar, que com os Impostos que pagamos, mantemos um grupo alargado de proxenetas a viver á nossa custa, e da dívida crescente em que mergulharam a nossa Pátria.
Quase que temos que pagar para respirar. Para engordar os bolsos dos "Boys" incompetentes que são colocados nas PT's, nas ANACOM's, nas EPAL's, e em todas as outra sgrandes empresas que não passam de agências de emprego para estes miseráveis ligados aos sinistros partidos políticos.
Vale a pena viver em Portugal? Diria que já não. Mas amo profundamente a minha Pátria. E quando vejo os casos Freeport, Cova da beira, Face Oculta, Universidade Independente, fico ao mesmo tempo contente e triste. Contente, por constatar que eu não sou um qualquer corrupto da laia destes Socraticos senhores que nos (des)governam. Triste, porque ao amar profundamente a minha Pátria, constato que a mesma foi assaltada por uma espécie de bandoleiros, que só se forem escorraçados de uma forma violenta e radical, é que permitem que Portugal venha a recuperar.
De novo hoje, como a seguir à queda da 1ª república, com enormes sacrifícios, e apenas se, como Manuela Ferreira Leite disse, tivermos um Estadista. Só que esse Estadista, não pode emergir do actual sistema, pois que o mesmo está corrompido. Há que romper com ele! Há que refundar este Portugal macerado até ao limite! Com um novo regime, com um novo sistema. Temos que fazer uma revolução!
Por Portugal, e mais nada!
António de Oliveira Martins
- Lisboa"