Wednesday, October 31, 2007
Piadola por e-mail
Na cerimónia oficial com o primeiro ministro suíço Sócrates procede as apresentações dos seus colaboradores ao seu homologo suíço:
"É o ministro português da justiça, a ministra da educação, o ministro da economia, etc etc etc"
Nisto o PM suíço apresenta também a Sócrates o seu staff ministerial:
"É o ministro suíço da economia, da administração interna, ministro do mar..."
Neste ponto Sócrates solta uma sonora gargalhada na cara do suíço e diz:
" Ministro do mar??? ahahahah como é possível? vocês não tem mar aqui na suíça!!!"
O primeiro ministro suíço com toda a calma olha para Sócrates e diz:
"Acho uma grande falta de educação rir-se disso, eu também tive de fazer cara séria quando o senhor falou dos ministros da economia justiça e educação......"
Tuesday, October 30, 2007
A propósito da invenção de uma finta...
Ora, para aqueles que pensam que a discussão se resume a Robinho vs Ronaldo, desenganem-se.
A finta já estava mais que inventada e, valha a verdade, o autor também é Português.
E o dito cujo é, nem mais nem menos que.......... O nosso Primeiro Ministro, Eng. José Sócrates!
Aos mais cépticos, convido-vos a confirmar a patente da invenção pelos vossos próprios olhos. Sai uma revienga!
http://www.youtube.com/watch?v=vIS1Wg5BMWA&eurl=http://www.oinsurgente.org/
Sunday, October 28, 2007
Na agricultura...
Não que o publico em geral tenha culpa desta ideia errada, os nossos próprios governantes fazem gala em anunciar isso aos 4 ventos, serve-lhes de desculpa para justificar todas as políticas desastrosas para o sector que praticam, com o intuito de desviar dinheiro do orçamento de estado e assim equilibrar as contas publicas. É um estratagema, mais um , levado a cabo pelo governo para enganar os portugueses e fazer-nos pensar que o pais está verdadeiramente a entrar no caminho certo.
Recentemente ouvi o nosso ministro anunciar na televisão o pagamento das medidas agro-ambientais até ao dia 15 de Outubro. Medidas agro-ambientais destinam-se a subsidiar os agricultores que, com prejuízo das produções, optem por respeitar todo um conjunto de regras que visam uma maior protecção do meio ambiente. Chega o tão anunciado dia e dinheiro na conta do banco nem vê-lo. Deixo passar mais um dia ou dois e, como não recebia um tostão, resolvi pegar no telefone e telefonar à entidade responsável pelos pagamentos. Do lado de lá atende-me uma senhora e temos esta conversa fantástica, que passo a transcrever:
eu: Bom dia, não recebi os meus pagamentos das agro-ambientais, vinha saber se por acaso há alguma irregularidade com a minha candidatura ou se há algum motivo para não ter recebido.
resposta: Hummm não deve haver sabe, não foi só o senhor que não recebeu, há milhares de pessoas na sua situação.
eu: mas porquê? O ministro anunciou os pagamentos, está escrito no site do ministério, não pagam porquê?
resposta: Sabe... é que não tivemos tempo, havia muitas candidaturas e não houve tempo de processar todas, isso talvez lá por alturas do natal talvez receba, mas não garanto nada, é difícil de prever...
eu: a senhora está a brincar comigo? está a dizer-me que não tiveram tempo? quer dizer, o dinheiro já aí está aos meses vindo da comunidade europeia, o dinheiro é nosso, e os senhores tem a lata de dizer que talvez lá pelo natal? E os pagamentos que estão previstos serem feitos nessa altura são adiados para quando?
Neste ponto recebi a melhor resposta da tarde, confesso que tive de desligar o telefone depois disto, a minha educação não me permitia responder como esta senhora merecia, além de que a culpa não era dela, era de outros que não atendem telefones.
resposta: Isso vai ser tudo pago a horas, então o senhor não consultou o site do ministério? os prazos que lá estão são para cumprir sem falta!!!!!
O que mais me irrita nisto tudo é gozarem com a cara das pessoas, senão vejamos: os subsídios são a perda de rendimento e são referentes ao ano agrícola de 2007, ora um ano agrícola inicia-se em Setembro, sendo que os pagamentos deveriam ser feitos a meio do ano, estamos em Outubro e, pelo menos no meu caso, ainda não vi um tostão. Com um ano novo a começar há toda uma série de investimentos a serem feitos, investimentos esses que deveriam ser pagos com os proveitos do ano passado. Ora, se tenho quebras de produção derivadas da aplicação das medidas agro-ambientais os rendimentos baixam, logo deveria receber os citados subsídios para fazer face a essa quebra de produção e financiar os inputs do ano que agora se inicia.
Mas isto não acontece, melhor ainda, o dinheiro já veio da comunidade europeia, está depositado em contas do estado, falamos de milhões e milhões de euros que estão há meses a render juros em contas que não são aquelas em que deveriam estar, são mais centenas de milhares de euros retirados aos agricultores ilegalmente pelo estado português.
Depois ainda ligo a televisão e dou de caras com o ministro a dizer que os agricultores portugueses não são competitivos.
Joguem limpo que nós tentamos competir!
Friday, October 26, 2007
Vocês fizeram os dias assim....
De acordo com os dados do, já famoso, "Barómetro", o PS regista agora 36,9 pontos percentuais de intenções de voto e o PSD 35,9. A esquerda agradece à queda do PS, registando subidas consideráveis, e o CDS, como seria de esperar, é nitidamente afectado pela subida ao poder no PSD de um sucedâneo barato de Portas (mas que tem a vantagem de ser do PSD).
Ou seja, de acordo com o Barómetro, a pressão do ar político recai agora em Sócrates, que anda alegremente a deitar fora todo o capital de confiança que lhe depositaram nas últimas eleições, e em Paulo Portas, que ainda não conseguiu chegar a lado nenhum, desde o golpe de estado que protagonizou nas directas.
Estamos então na iminência de ter Luís Filipe Menezes a Primeiro-Ministro!?!?!?? Não se riam, também se riram quando ele fez o discurso sulista elitista e liberal, e quando ele se candidatou no primeiro congresso de Mendes. Não estou com isto a dizer que tenho algo contra Menezes, antes pelo contrário, não o conheço pessoalmente e tenho alguma admiração pela sua vontade e querer na conquista do Partido, tal como o fez na Câmara de Gaia... Menezes sozinho não é ninguém, a única esperança é que se reúna das pessoas certas para fazer avançar, quer o partido quer o país. Os barões, esses que agora estão instalados à sombra dos cargos que o partido e o poder lhes proporcionou, andam meio indignados com o povo que votou em Menezes. Agora com as perspectivas do Barómetro, reparam que, curiosamente, esse mesmo povo não só gosta dele para o PSD mas parece gostar dele para o país...
O povo, esse parece não ligar nada aos altos meandros da política partidária, nem sequer vai aos congressos nem tem SIC-Notícias em casa (mesmo se tivesse não lhe apetecia ver). O povo das directas é o mesmo das eleições legislativas e, perante as discussões dos barões, perante as atitudes dos mendes, das arrogâncias das teixeiras pintos, etc... deram o recado que está no título e que provém de uma música dos Trovante que versa assim: "...Não nos venham pedir contas/Não venham pôr-nos regras/Sabemos que os nossos dias/Não vão ser gastos assim...", ou seja, deixem-se de intrigas partidárias e de espetar facas nas costas uns aos outros, e começam a fazer aquilo para que vos pagam... GOVERNEM...
Resta saber se Menezes vai ouvir isto ou vai entrar no espírito mesquinho que impera no seu partido!
Thursday, October 25, 2007
OBRIGADO
No fim a vitória a quem de direito!
Siga para Glasgow.
Tuesday, October 23, 2007
Mudança
Ora, a ambos, deixo aqui a minha explicação, que, espero, tenha a vossa compreensão. É que vocês são só dois e há que manter as audiências.
O motivo prende-se com a inevitável encruzilhada pessoal decorrente da recepção de uma proposta de trabalho.
Com efeito, tirando, eventualmente, o passo do casamento, a mudança de emprego é talvez a rainha de todas as (in)decisões.
Toda a gente passa por isso pelo menos uma vez na vida.
Acontece que, na maioria das vezes, alapado a uma nova proposta de trabalho, vêm um camião de dúvidas, muitas horas de hesitação, algumas noites mal dormidas e o recurso inevitável ao sempre sábio conselho dos amigos...
No meu caso pessoal, tive de pesar, de um lado, (i) 4 anos de muito trabalho (ou seja, toda a minha experiência laboral!), (ii) algumas (poucas, mas boas) amizades sólidas criadas, (iii) o conforto de uma certa, embora ténue, posição já adquirida, (iv) uma relativa ausência de risco futuro e, claro, (v) uma remuneração simpática, embora não deslumbrante.
[Nota - Por sorte, há já algum tempo que me libertei do estigma também ele geracional denominado de “Geração Mil Euros”. Conhecido por ser um fenómeno que afecta os licenciados nascidos por volta de 1980, define-se por ser o salário pago a qualquer licenciado, independentemente da profissão exercida, durante os primeiros anos da pós licenciatura. "É eng. civil? Ok, oferecemos-lhe mil euros. É arquitecto? Ok, oferecemos-lhe mil euros? É advogado? Ok, oferecemos-lhe mil euros. É nutricionista? Ok, oferecemos-lhe mil euros." E por aí fora. No fundo, é uma espécie de rendimento mínimo e máximo garantido, com tendência a ser universal e, lá está, sem grandes variações, quer para mais, quer para menos.]
Adiante.
Do outro, (i) a necessidade de começar tudo do zero, (ii) o desconhecimento sobre os futuros chefes e respectivos métodos de trabalho, (iii) o risco elevado de que, eventualmente, as coisas possam não correr bem (seja por que motivo for), (iv) a necessidade de começar o dia mais cedo e acabar (ainda) mais tarde, (v) a minha colocação hierárquica inevitável no fim da cadeia alimentar (sim, porque no meu emprego actual já tenho um ou dois subordinados que muito jeito dão e a quem os meus chefes, generosamente, pagam mil euros), mas também (vi) a possibilidade de uma maior margem de progressão, (vii) a motivação de um novo desafio, (viii) o acumular de mais experiências, e (ix) a remuneração ligeiramente mais simpática, embora também não deslumbrante (nunca são, nunca são...).
Tudo visto e ponderado, “porque a razão o permite e o coração o impõe”, da próxima vez que aqui colocar um post, já será na condição de recém contratado.
Ora, então, até "mai" logo!
Monday, October 22, 2007
Os cães ladram...
Este homem, de seu nome Kimi Räikkönen, ganhou ontem o campeonato de Fórmula 1, deixando os superstars Hamilton e Alonso a discutir quem é que era o maior dentro da sua própria equipa...
Não querendo parecer muito forçada a comparação, parece-me que a analogia com o que se passa na política portuguesa é bastante semelhante.
Quer PSD quer CDS se degladiaram com lutas internas que deixaram marcas... ambos os partidos estão, desde as últimas eleições, a discutir quem é quem dentro do partido, com custos naturais para a corrida que disputam... Contrariamente ao que sucedeu no campeonato de fórmula 1, quer o PSD quer o CDS conseguiram (ou talvez não) definir quem é o piloto principal ainda a meio do campeonato... A grande diferença é que, no caso do automobilismo Alonso e Hamilton estavam tranquilamente na liderança e Räikkönen vinha a correr atrás deles, ou seja, eles tinham algum espaço de manobra (que, ainda assim, se revelou insuficiente) e mesmo assim deixaram-se ultrapassar... Na política portuguesa Sócrates já levava um avanço considerável (apesar de agora estar a esforçar-se por dar tiros no pé), pelo que as lutas internas deixaram uma distância bastante grande entre as equipas... será que vão conseguir esbater essa diferença?
Thursday, October 18, 2007
Ele avisou que andaria por aí....
Tuesday, October 16, 2007
"HABEMUS DOCTOR"
Monday, October 15, 2007
Quando os outros são bons há que dize-lo
Quem, como eu , teve mais que fazer do que assistir aquilo(entre Fátima, futebol e mundial de rugby qual congresso qual quê) vá aqui ver a cobertura dada por estes colegas blogers ao evento. O que querem o que não querem e o que nunca pensaram querer saber sobre o congresso do PSD, estes senhores escreveram.
Um belo 31....
Friday, October 12, 2007
Thursday, October 11, 2007
Erasmus 3
É verdade! O alemães são indiscutivelmente um dos povos mais tolerantes e abertos hoje em dia. Traumatizados com a culpas que o mundo ainda lhes deita em cima por causa das duas guerras mundiais (sobretudo da segunda) os germânicos adoptaram na sua sociedade valores de tolerância para com outras raças, já têm africanos na mannschaft, preocupam-se com o ambiente e os problemas urbanos, amam a cultura e estão sobretudo sequiosos de fazer amigos de outros países, beber caipirinhas ou abanar a anca com os sons latinos.
Por outro lado, viver no estrangeiro leva-nos a perceber que nem tudo, ou antes quase nada, “só acontece em Portugal”. Em Itália também há cortes de electricidade que duram horas, também há autocarros que demoram séculos a chegar e depois quando chega vêm logo dois de uma vez, também todos se queixam de que os políticos lhes mentem, também são mal atendidos nos restaurantes e enfim são tratados abaixo de cão nas repartições e serviços públicos. Descobri que há indicadores em que a Itália está na cauda da Europa – corrupção o melhor exemplo – e que provavelmente todos os países têm tendência para adorar o auto-martírio em vez de olharem para aquilo em que são bons. Em Itália não não há Pintos da Costa nem Alberto João Jardim. Há 15 Pintos das Costa pelos menos e outros tantos Presidentes de Governo Regional tão inacreditáveis ou mais que o Alberto João.
Um mudança de perspectiva em relação aos nossos amigos na Europa e a nós próprios. É que de melhor o Erasmus tem. Isso claro e um aperitivo nas tardes de Primavera em Brera, no coração de Milão, com uma loura a dizer-nos “Prego parlami di calcio”, depois de uma tarde em San Siro e de seguida entrar no infindável mundo do Old Fashion Café e do Hollywood na Porta Garibaldi.
Mi manca l´Italia...
Congresso do PSD
Tuesday, October 9, 2007
Erasmus 2
Monday, October 8, 2007
HUMOR NEGRO
Sabendo nós que estamos nos primeiros lugares a nível de analfabetismo em toda a União, que sonora gargalhada soará mediante tão brejeira piadola?
A não ser que comecemos a exportar 1ºs Ministros de duvidosas habilitações!!!
De chorar a rir....
Friday, October 5, 2007
VIVA PORTUGAL...VIVA A MONARQUIA
A História escrita pelos que detêm o poder é mentirosa e cruel, mas só o tempo lhe fará justiça...
Resta-nos esperar que encham o panteão Nacional de traidores à Pátria Lusitana, e que a malta nova tenha túbaros para enfrentar os tempos difíceis que se avizinham...
VIVA PORTUGAL!
VIVA A MONARQUIA!
Thursday, October 4, 2007
PARABÉNS!!
O verdadeiro culpado do naufrágio laranja...
E a propósito aqui fica uma pérola...
Wednesday, October 3, 2007
Crónica sulista, elitista mas pouco liberal
A vitória de Luís Filipe Menezes nas eleições directas do Partido Social Democrata da última sexta-feira só surpreendeu os mais desatentos ou os que não conhecem as entranhas do partido que durante mais tempo governou Portugal pós 25 do 4.
Comecemos pela derrota de Marques Mendes. Era um dado adquirido que a liderança de Marques Mendes não empolgava ninguém. Mas não é menos certo que o Partido precisava de uma liderança “aborrecida” e serena para lamber as feridas e fazer a travessia do deserto após o sonho louco de Pedro Santana Lopes. Conhecendo os militantes do PSD como eu conheço (e bem), direi que são os militantes que mais amam o seu partido. A militância social-democrata confunde-se quase com a paixão clubística irracional que se tem pelo Benfica ou pelo clube da terra! Assim perceberemos que os militantes do PSD gostem sobretudo de vitórias. Mas apenas vitórias não os satisfazem. Exigem que o partido ganhe, jogando “um futebol bonito”. Por isso mesmo apesar de ter ganho as autárquicas, regionais da Madeira e presidenciais, Marques Mendes caiu em desgraça porque as vitórias pouco ou nada se deveram ao líder agora deposto.
Olhando para o típico militante do PSD veremos que é essencialmente o self made man de classe média, que raramente vivia de privilégios no Antigo Regime e teve que lutar para os obter, que trabalha essencialmente nos serviços ou tem o seu pequeno e médio negócio. Muito diferente do aburguesado, intelectualmente arrogante nas artes e na cultura e a dar para o apaneleirado que subjaz a qualquer psiché socialista. O militante do PSD amarga quando vê os boys a bloquear o negócio, o escritório ou a promover quem não merece. E por isso deseja ser ele próprio, licenciado ou com o antigo 7º ano dos liceus a ocupar tal posto. Quando há poder tudo corre bem, quando não há o militante afasta-se.
Foi o que aconteceu a Marques Mendes. Convencidos que tinham líder para mais dois anos e zero vitórias futuras, apoiantes de Marques Mendes e inimigos de Menezes ficaram em casa, sem pagar as quotas. Acabaram a noite de queixo pendurado a olhar para a ascensão à liderança de um homem que em apenas em Abril de 2005 foi vaiado num Congresso da JSD no Fundão.
Este último dado traz-nos a outra temática. Até que ponto a seriedade não se transforma em ingenuidade. Marques Mendes e sobretudo o seu secretário-geral Miguel Macedo não souberam brincar com o brinquedo mais requisitado dentro do partido... o aparelho. É verdade que com os pagamentos em massa de quotas se compram votos? É. Sou militante do PSD há quase 10 anos, nunca paguei um tostão de quotas e elas estavam em dia até este processo eleitoral. Sempre que se faz a mais insignificante eleição numa secção do PSD era dado adquirido que todas as quotas apareciam pagas como que por magia. Hilariantemente, em última análise, esta trafulhice até beneficia a democracia interna, uma vez que todos poderão votar. Mas Marques Mendes e Miguel Macedo acharam que não. Acharam que todos os militantes estavam preocupados em mantê-los a eles e à sua postura de seriedade anti-Isaltinica, anti-Valentinica e anti-Carmonica na liderança. Enganaram-se.
O que nos traz finalmente a Menezes. Pouco direi sobre o que auguro ao seu certamente breve consulado na liderança do PSD. O “neobaronato” (sim porque os verdadeiros barões do PSD já estão todos mortos e reformados) já se agita e faz contas para 2010, uma ano depois da perda de maioria absoluta de Sócrates. Menezes sabe como se ganham eleições no PSD. Qualquer pessoa que tenha liderado a distrital do Porto sabe ganhar qualquer eleição, mesmo que esta seja contra Fidel Castro em Havana. Sabe que é preciso ter 3 telemóveis com 500 números cada um. Sabe que é preciso ir buscar a pessoas a casa. Sabe que é preciso mandar sair os amigos deixar sair o pessoal mais cedo do trabalho. Sabe que é preciso ter a impugnação do acto eleitoral ou a conferência de imprensa preparada em caso de derrota. Sabe, enfim, que é preciso ter a quotas cirurgicamente pagas “aos seus”. Pena que Marques Mendes só tenha reparado nesta última. Não foi suficiente...