Na sua crónica do DN de hoje, um tal de João Miguel Tavares ataca violentamente os responsáveis pela campanha publicitária da TAGUS, com o famoso slogan "orgulho hetero".
Diz ele que esta campanha mais não é do que a cópia de uma campanha brasileira (que original, quase todas em Portugal são), que está mal feita e vomita ainda umas verdades sobre a etimologia da palavra orgulho, associada à heterossexualidade, enfim... entra no politicamente correcto de desdizer o conceito.Para culminar, termina com a linda palavra "fascistóide" (já cá faltava algo do género), quase acusando os publicitários do crime de lesa majestade (desculpem, lesa pátria, isto com 1º de Dezembro foge-me a boca para a verdade)...
Perante estas aberrações todas, fico a pensar... nunca ninguém tinha reparado a sério na TAGUS (para além daquele cartaz na auto-estrada de Cascais de uma menina com os pulmões de fora), e de um momento para o outro toda a gente passa a conhecer esse produto. Ora, perante este facto, os publicitários devem estar claramente a dizer, como diria o mister Scolari:
"toda a gentxi fala no nosso próduto e os burros somos nóis???"
p.s. de um momento para o outro pus-me a pensar, também eu nunca tinha ouvido falar do tal João Miguel Tavares e de repente estou para aqui a escrever uns quantos parágrafos sobre a crónica dele. Será que o gajo disse estas barbaridades todas da boca para fora para fazer simplesmente PUBLICIDADE?
2 comments:
-Publiquei na altura da polémica, umas quantas imagens publicitárias bem polémicas da Benetton, que usou e abusou da máxima, falem mal de mim, mas falem. A Tagus, sem vendas para grandes investimentos publicitários, entrou por um caminho, que lhe poderá trazer bons frutos, terá é periodicamente de repetir a receita, ainda que mudando os alvos, porque os que agora se indignaram, não irão permanentemente cair no engodo.
As pessoas não podem falar do que não viram. Eu cá dou o benefício da dúvida. A campanha que não se devia esgotar em dois posters a dizer "tu és hetero?", foi vítima do seu próprio sucesso(?).
O acudam que "vêm aí os homofóbicos machões que bebem cerveja e dão porrada nas mulheres" foi descabido e forçado, serviu genéricamente para promover a agenda de algumas pessoas e não de nenhuma causa (na minha opinião pessoal). Imaginem se os conservadores beatos da nossa sociedade viessem agora dizer que a recente campanha dos Senhores Dolce & Gabbana, onde dois homens de beijam, tinha o intuíto de promover a homosexualidade? O princípio de argumentação é muito parecido, que não se enganem alguns activistas profissionais!
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