Thursday, January 31, 2008

Comemorações do Regicídio


Parece que o Ministério da Defesa proibiu o Exército de participar nas comemorações da morte de um chefe de Estado. Diz o ministro que esta participação "...não se enquadra no quadro de actividades a que as Forças Armadas podem associar-se...".

Aqui é que está o busílis da questão... o Exército é de quem??? Da República? dos revolucionários do 25 de Abril? dos restauradores da independência de 1640? estou confuso, mas estes últimos eram monárquicos... Eu que pensava que o exército era português... só português...

Não, desta vez eu estou certo... Confuso estará o senhor ministro ao pensar que o Exército serve alguém, talvez ache que serve o seu próprio governo ou mesmo o seu próprio partido.

Morreu um chefe de Estado, foi assassinado a sangue frio... não foi acusado, não foi julgado nem foi condenado... foi morto simplesmente porque, imagine-se, era Rei.

Se fosse hoje, aqui D'El Rei (desculpem, má expressão)... hoje em dia parava o país, exéquias funebres durante uma semana, feriado nacional para toda a eternidade.

Já nem falo na ligação eterna do Rei e do seu filho ao Exército, tantos como eu se lembram de ver o príncipe D. Luís Filipe fardado com a cor castanha do Colégio Militar. Sim, porque já nem falo do brutal assassinato do príncipe cujo único crime foi ter nascido, ser filho de quem era...


Mas colocar o exército ao serviço dessa gentalha, Deus me livre!!! Esses monárquicos são piores do que os comunistas... Este é, sem dúvida, o raciocínio do ministro... Ora, esquece-se o ministro que as instituições perduram no tempo, antes de ele nascer e antes de haver república, já o exército existia e servia o país (não o regime), já o Colégio Militar existia e chamava-se Real Colégio Militar (com a república cortou o nome mas manteve-se)... As instituições não se confundem com os regimesm, estão ao serviço da Nação...

Todos nós sabemos que o governo PS tem confundido a Nação portuguesa com o bando de patetas que costuma pousar no largo do Rato, só espero é que os portugueses, sejam eles monárquicos ou repúblicanos, se apercebam da estupidez que grassa para aquelas bandas e os ponham a mexer em 2009...

10 comments:

Anonymous said...

Socialistas cambada de filhos de uma grande prostituta...

Viriato said...

Meu caro, esta atitude do governo, corporizada no seu MDN é uma vergonha!
É a maçonaria à solta. meus amigos...

Anonymous said...

A quem o dizes.
Eduardo VII, Rei de Inglaterra perguntava no dia 2 de Fevereiro de 1908. "Que país é esse em que matam o rei e o herdeiro da coroa e a primeira coisa que fazem é demitir o Governo???"

Citando um republicano famoso desiludido com a 1ª República, só mudam as moscas...

Anonymous said...

Maçonaria = corrupção = fobia de poder = socialismo = nojo

Eddie Felson said...

Do que eu gosto mesmo é desta foto do príncipe com a farda do Colégio... Brilhante!

Anonymous said...

Se não fizermos nada temos que aturar esta bicharada por muitos e longos anos…

É tempo de por esta malta na rua…

Anonymous said...

Fosse a Maçonaria só Socialista e estavamos esclarecidos... Este Governo confunde-se e confunde. Os manuais escolares mostram a república como uma maravilha. Mas pergunto, o que e que vão fazer aqueles que sabem a verdade??? nada?? mexam-se e façam coisas que se vejam...olhem que esses gajos vão comemorar a República e baralhar a cabeça do povinho e não só do povinho! Os universitários de hoje, supostamente classe esclarecida, não sabem o que foi a primeira república e, por exemplo, a salvação que Salazar representou mais tarde. É que, aos olhos destes senhores, a Monarquia tem de ser a má e o Salazar o bicho papão...são só alguns exemplos da pequenez dos que fazem a nossa história. Com coisas más e outras boas, temos de tentar conhecer o nosso passado como um todo...mas tá dificil.

Anonymous said...

E agora já tens mais de 35 Kg?

Anonymous said...

Sou casada, mais de 35kg (pouco mais), porquê?

Vímara Peres said...

Toca a aparecer amanhã às 5 da tarde no Terreiro do Paço para relembrar a memória do último grande chefe de estado que houve neste país.